A TBForte repudia as declarações do presidente da Associação Brasileira dos Transportadores de Valores (ABTV), Ruben Schechter. Por meio de nota, reitera que não apoia a divisão, a concentração ou o protecionismo no mercado. Pelo contrário, a transportadora defende a livre concorrência.
O texto divulgado na tarde desta sexta-feira (28) rechaça a acusação de que a empresa é uma ameaça ou de que foi criada para desestabilizar o setor.
“Atende (a TBForte) atualmente apenas 5% das agências bancárias e 9% dos caixas eletrônicos do mercado brasileiro.”
E acrescenta:
“Três empresas de transporte de valores que fazem parte das referidas entidades (dirigidas por Schechter) detêm 80% de participação no mercado. Duas delas tiveram suas últimas aquisições analisadas pelo Cade e foram aprovadas com imposição de restrições.”
A nota refere-se as transportadoras Prossegur e Brink’s.
Mais adiante, assegura:
“A TBForte observa rigorosamente a Lei das Licitações (8666/93) e já recebeu decisão favorável da Justiça, ratificando sua participação em processos licitatórios de bancos públicos, fato reconhecido pelo próprio entrevistado no texto.”
O texto também destaca que a empresa é economicamente viável, com resultados positivos alcançados antes do prazo determinado pelo plano de negócio.
Por trás dos ataques a TBForte está, conforme a nota, o interesse na aprovação do Projeto de Lei SCD 06/2016. A proposta, que tramita no Senado, cria uma espécie de reserva de mercado que beneficiará apenas algumas transportadoras.
E concluiu:
“A TBForte continuará adotando as medidas pertinentes para defender um mercado justo e o acesso a serviços financeiros de qualidade para a população brasileira.”
Credito da foto: Divulgação TBForte