O site Livre Concorrência errou ao informar que o empresário e político Vittorio Medioli teria sido indiciado no Inquérito Policial 277/2010 da Polícia Federal.
O procedimento investigou prática de cartel e crimes de dano qualificado no setor de transporte de veículos novos. Na investigação presidida pelo delegado da Polícia Federal Aldronei Antonio Pacheco Rodrigues, ainda que o dono do grupo Sada e atual prefeito de Betim (MG) tenha sido apontado como o “todo poderoso comandante de verdadeira organização criminosa” (pg. 644 do Inquérito Policial), Medioli não foi indiciado pelos crimes apurados.
No relatório do inquérito 277/2010 o delegado decidiu pelo indiciamento de outras pessoas identificadas como autoras e intermediárias da queima de caminhões de transportadoras que não integram o suposto cartel dos cegonheiros. Entretanto, Medioli não compõe a lista de indiciados, ainda que a autoridade policial tenha mencionado a necessidade de ampla investigação e combate ao suposto cartel, inclusive em relação àqueles que a Polícia entende serem seus mandantes: “Abrangendo a análise para os crimes de cartel, obrigatoriamente, deverão ser englobados seus mandantes, quais sejam, Vittorio Medioli e a cúpula do grupo Sada, que já são por demais conhecidos dos meios policiais, Judiciais e de alçada Administrativa no Direito Econômico (Cade).” (Pg. 649 do Inquérito Policial).
Dessa forma, e em respeito e compromisso com a verdade, com a qualidade das informações e com os leitores, o site Livre Concorrência vem à público corrigir a informação equivocada anteriormente veiculada, só descoberta nesta semana quando tivemos acesso com exclusividade da íntegra do relatório.
A afirmação equivocada foi publicada nas matérias abaixo
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- Outras ações indenizatórias contra o cartel dependem da conclusão de inquéritos policiais abertos em quatro estados
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