Cade adia 15 vezes inquérito contra distribuidoras de combustíveis

As três maiores distribuidoras de combustível do país são suspeitas de fraudar licitações em leilões de terminais de combustíveis nos portos de Vitória (ES) e Cabedelo (PB), em 2019.

Em dois anos, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) adiou 15 vezes a conclusão de inquérito que apura suposto acordo entre Vibra (então BR), Raízen (Shell) e Ipiranga para concentrar mercado nos portos brasileiros. As três maiores distribuidoras de combustível do país, informa o site Brasil 247, são suspeitas de fraudar licitações. Um consórcio formado por essas empresas disputou e ganhou, sozinho, leilões de terminais de combustíveis nos portos de Vitória (ES) e Cabedelo (PB), em 2019.

A investigação começou em outubro de 2019 e parou em abril de 2020 por conta de algumas providências iniciais, conforme revelou Lauro Jardim, de O Globo. As apurações foram prorrogada 15 vezes, de 60 em 60 dias, sem registro de pedidos de informações pelo Cade.

O Brasil 247 acrescenta:

“Na fase de abertura do inquérito, o então superintendente do Cade (e hoje presidente do órgão), Alexandre Cordeiro, considerou haver indícios de que o consórcio das três maiores distribuidoras do Brasil foi formado com o intuito de fraudar o caráter competitivo das licitações, na medida em que os três maiores players concordaram em não competir, apresentando propostas conjuntas.”

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Um comentário sobre "Cade adia 15 vezes inquérito contra distribuidoras de combustíveis"

  1. Luiz Carlos Bezerra disse:

    Pois é amigos.
    E agora, quando o nosso Presidente do Poder Executivo determina que os governos estaduais, para zerarem o tal de ICMS dos combustíveis, todos os mesmos, do Nordeste entraram com Ação Judicial para não acatarem essa determinação federal.
    Por quê será?
    Um verdadeiro absurdo isso, pois foram eleitos pelo povo, mas nada fazem em prol dos mesmos!
    Só pensam em seus próprios bolsos. Não é mesmo?

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