Cade prorroga pela sétima vez inquérito que apura crimes cometidos pelo cartel dos cegonheiros

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) prorrogou pela sétima vez consecutiva o inquérito administrativo que apura infrações contra a ordem econômica (formação de cartel) no setor de transporte de veículos novos. Desde abril do ano passado que o órgão antitruste vem publicando os seguinte despachos:

“Tendo em vista as circunstâncias do caso concreto, decido pela prorrogação do Inquérito Administrativo, com fundamento no art. 66, parágrafo 9º da Lei nº 12.5129/2011”.

Cada prorrogação é de 60 dias. O procedimento, instaurado em 16 de fevereiro de 2016, visa a apurar conluio entre o Sindicato dos Cegonheiros do Espírito Santo e as empresas Brazul e Tegma. A entidade sindical elaborou denúncia a ser encaminhada ao Cade. Logo em seguida, houve acordo entre as partes e a denúncia sequer foi protocolada.

Tratamento privilegiado
O Ministério Público Federal (MPF) de São Bernardo do Campo (SP) apresentou uma série de documentos ao inquérito que se encontra sob permanente prorrogação. No mesmo procedimento, o Cade negou acesso ao chamado “apartado restrito” ao Sindicato dos Cegonheiros de Goiás, mas o concedeu a uma das representadas, a empresa Brazul, do grupo Sada. A autoridade antitruste não explicou por qual motivo há tratamento privilegiado à transportadora.

ANTV BID da Volkswagen Cade Cartel dos cegonheiros Combate aos cartéis Fiat Ford Formação de cartel Gaeco GM Incêndios criminosos Jeep Justiça Federal Luiz Moan MPF Operação Pacto Polícia Federal Prejuízo causado pelo cartel Sada Sinaceg Sindicam Sintraveic-PE Sintravers STJ Tegma Tentativa de censura Transporte de veículos Transporte de veículos2 Transporte de veículos novos TRF-4 Vittorio Medioli Volkswagen