
Cegonheiros-empresários integrantes da associação criminosa (segundo a Polícia Federal) que controla o setor de transporte de veículos novos decidiram hoje pela manhã desafiar a Justiça paulista. A ordem do juiz Maurício Neiva de que o acesso à fábrica da Caoa-Chery deve ser mantida desobstruída está sendo desrespeitada por cerca de 100 caminhões-cegonha.
Nem a fixação de multa no valor de R$ 50 mil por veículo estacionado nas proximidades da montadora que decidiu trocar de transportador foi capaz de levar os cegonheiros-empresários a acatarem a ordem da Justiça.
As manifestações organizadas pelos cegonheiros-empresários agregados às empresas Brazul Transportes de Veículos e Tegma, Gestão Logística, iniciaram-se no dia 8 deste mês. Eles protestam porque a montadora, após realizar o procedimento denominado BID (cotação de preços), optou pela Transportes Gabardo, que não participa do cartel. De lá para cá, 14 caminhões da transportadora gaúcha já foram incendiados criminosamente (foto de abertura). Outros vários veículos novos foram alvo de depredação por parte dos empresários manifestantes que continuam a desafiar a Justiça, promovendo locaute, que é proibido pela legislação brasileira.