
A gravação de diálogo mantido entre três funcionários da Tegma e um diretor do Sindicato Nacional dos Cegonheiros (SInaceg) indica que os contratos de aluguel de frotas são redigidos na sede da entidade patronal. Em pelo menos um dos casos o documento é validado pela Tegma Gestão Logística, apesar de não possuir assinatura dos envolvidos.

De São Paulo
A maratona de Karla Cristina Cavalcante dos Santos para reaver os bens de seu pai – o cegonheiro-empresário Abnago Gomes dos Santos (foto de abertura), falecido em agosto de 2013 – está confirmando a conclusão a que chegou a Polícia Federal ao analisar a farta documentação apreendida durante a Operação Pacto (deflagrada em 17 de outubro de 2019). Dessa análise, policiais federais deixaram claro “o quão é promíscua a relação entre empresas de transporte de carros zero-quilômetro (cegonheiros)”. Aos poucos, novas revelações vão surgindo, mostrando que essa relação envolve também o Sindicato Nacional dos Cegonheiros (Sinaceg) e novamente a empresa Tegma Gestão Logística, alcançando o chamado comércio ilegal de vagas de transportador, estimada atualmente em cerca de R$ 3 milhões cada uma. Caso emblemático é confidenciado por funcionários da transportadora, em gravação de conversa na sede da empresa, sem o conhecimento dos demais interlocutores envolvendo um contrato que sequer possui assinatura, mas que está em pleno vigor.
A gravação que o site Livre Concorrência teve acesso com exclusividade foi transformada em ata notarial há seis anos e ocorreu na sede da Tegma em São Bernardo do Campo (SP). Produzida por Karla Santos, sem o conhecimento dos demais interlocutores – o que é aceito como prova lícita, inclusive pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF). Participaram da reunião, além da inventariante, os funcionários da transportadora (à época), identificados como Enésio, Ilma e Nilson. Durante o desenrolar da conversa, Enésio solicitou o comparecimento de Douglas Santos Silva, então diretor do Sinaceg. Atualmente, ele responde pelo cargo de vice-presidente. A presença dele foi requerida como tentativa de buscar uma solução para o assunto levado ao conhecimento da empresa pela inventariante que envolve três vagas de transportador agregado, avaliadas em cerca de R$ 9 milhões.
Segundo consta na ata notarial, Karla tenta ter acesso a cópias de documentos em poder da Tegma para juntar aos autos do processo de inventário. No entanto, a funcionária chamada Ilma argumenta que “não pode dar cópia do contrato porque ninguém assinou”. Ao ser argumentada a respeito do aluguel de frota, Ilma volta a referir que os “negócios são feitos entre frotas, não tem contrato, a única coisa que tem aqui é que foi transferida”. Uma das três frotas teria sido alugada, mas ninguém encontrou o documento que “legalizaria” a operação.
Outro funcionário denominado Enésio, acrescenta:
“É o seguinte, a gente não dá informação. A questão é que nós temos o envolvimento do setor e não é só a Tegma que não cede, mesmo você indo brigar.”
Na conversa, Ilma ressalta:
“Esse contrato tem uma cláusula lá embaixo, mas é do sindicato. Esse documento foi feito dentro do sindicato.”
Para o funcionário Nilson, “esse contrato aqui nem tá reconhecido a firma”.
Enésio complementa:
“O sindicato vai ver o que fazer.”
E vai mais longe:
“Na verdade, é o seguinte, é tudo em conjunto com a gente e com o sindicato, vamos dizer assim. Quem vai poder dar o andamento nisso, porque são um grupo meio fechado, a senhora sabe melhor do que eu…”
Ilma acrescenta:
“Vaga não tem valor. Não pode ir pra justiça.”
Enésio volta a referir:
“É bom que seja alguém de uma instituição por fora… dentro de um conteúdo não se fala em abrir lá fora. Ele tem que saber (referindo-se ao irmão do falecido) da gravidade desse contrato que ele assinou através do próprio sindicato.”
Em determinado momento da reunião, Ilma pede para que Douglas seja chamado. Na sequência, o dirigente do Sinaceg chega ao encontro.
Ilma diz:
“Senta aí, douglinhas…”
Possivelmente referindo-se ao valor da venda de vaga ou do aluguel, Douglas argumenta:
“Tem que saber o valor, insiste.”
A reportagem tentou ouvir a versão da Tegma Gestão Logística, mas até o fechamento da edição não recebeu retorno da correspondência eletrônica encaminhada à pessoa responsável pela Assessoria de Imprensa da empresa.
COMO PODE SER VERIFICADO, TUDO NÃO PASSOU SE SER UMA FARSA DESCABIDA E INCONSTITUCIONAL.
NENHUM SINDICATO DE CLASSE, PODE ATUAR EM OUTROS ESTADOS DA FEDERAÇÃO, QUE NÃO SEJAM OS DE SUA ORIGEM. SENDO ASSIM, ATÉ O NOME DESSE SINDICATO (SINACEG, COMO SENDO “NACIONAL”, JÁ CARACTERIZA UMA GRANDE FARSA, PARA ILUDIR AS TRANSPORTADORAS, QUE DESCONHECEM ESSA DETERMINAÇÃO LEGAL).
ESSA TRANSPORTADORA “TEGMA” (QUE É ALEMÃ), FAZ PARTE DO CARTEL DOS CEGONHEIROS, LIDERADO PELO SR. VITTORIO MEDIOLI (QUE TAMBÉM É UM INDIVÍDUO ITALIANO, INFILTRADO NO BRASIL E AINDA SER PREFEITO DE BETIM – MUNICÍPIO MINEIRO), NA MINHA OPINIÃO, NEM PODERIA OCUPAR ESSA CADEIRA POLÍTICA, NO NOSSO PAÍS.
ESTÁ TUDO ERRADO MESMO!
ESSA FACÇÃO CRIMINOSA (CARTEL DOS CEGONHEIROS), SEMPRE ATUOU E ATUA ATÉ OS DIAS DE HOJE, COM “MÃOS DE FERRO”, CONTRA AS DEMAIS TRANSPORTADORAS CONCORRENTES, PROIBINDO AS MESMAS DE OPERAREM NESSES TRANSPORTES. UM VERDADEIRO ABSURDO!
A NOSSA JUSTIÇA JÁ DEVERIA TER EXTINTO TODOS OS ALVARÁS DE FUNCIONAMENTO DESSAS TRANSPORTADORAS, HÁ MUITO TEMPO, POIS SÓ ASSIM ESSE CARTEL DEIXARIA DE EXISTIR. NÃO É MESMO?
A LEI DA “LIVRE CONCORRÊNCIA”, NUNCA FOI RESPEITADA, COM RELAÇÃO A ESSAS PROFISSÕES REFERENTES AOS TRANSPORTES DE VEÍCULOS ZERO KM. O QUE CARACTERIZA “CRIME FEDERAL”, SEM DIREITO A EMBARGOS E PERDÕES!
SENDO ASSIM, SRS. JUÍZES, CUMPRAM AS NOSSAS LEIS, IMEDIATAMENTE!
NADA MAIS A COMENTAR!