
Matéria modificada em 9 de fevereiro de 2022
Retratação: Vittorio Medioli não foi indiciado no inquérito policial 277/2010
De estilingue à vidraça. Vidraça para as autoridades constituídas. Foi exatamente nisso em que o ex-líder sindical, empresário e cegonheiro Afonso Rodrigues de Carvalho, mais conhecido como Magayver, se transformou. Li atentamente as nove páginas da chamada Escritura Pública. Tenho condições de afirmar categoricamente: não acredito numa só palavra escrita ali. Nem mesmo no valor declarado e atribuído ao documento firmado em Guará, Distrito Federal: R$ 1 milhão. E ninguém vai acreditar. Nenhum promotor de Justiça, nenhum procurador da República, nenhum delegado federal, nenhum magistrado. Me atrevo a escrever que nem mesmo Vittorio Medioli acredita, mas com absoluta certeza vai usar o tal documento para tentar se livrar, em movimentos derradeiros, das garras afiadas na Justiça. O Sintraveic-ES, um dos alvos da Operação Pacto, já o protocolou no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Assim como é impossível acreditar que uma pessoa tenha sido “enganada” por mais de 20 anos e, agora, atribua essa ignorância, à falta de escolaridade. Para mim, não é uma questão de baixa instrução. Isso porque, enquanto era “enganado”, paralelo, o ex-líder sindical acumulou patrimônio considerável e ostenta as aquisições até hoje. Talvez seja mais um caso de reposicionamento no mercado.
O ex-líder sindical fez duras denúncias contra o “modus operandi” dessa associação criminosa e agora desmente tudo. Espera que, como num passe de mágica, Vittorio Medioli, apontado pela Polícia Federal de chefiar quadrilha, réu em ação penal movida pelo Gaeco e que teve suas empresas como um dos alvos da Operação Pacto, seja inocentado. Por quem? Só por Carvalho, que daqui a pouco também terá de acertar as contas com a Justiça, já que agora mostra que prestou falso testemunho acusando a “vítima” Vittorio Medioli. Muita pena de uma pessoa detentora de uma pobreza de espírito inimaginável. E entendo que se Medioli forçasse mais um pouco, o senhor Carvalho teria confessado ser analfabeto, para tentar justificar as injúrias que cometeu ao longo de tantos anos.
Sobre os ataques que fazia ao cartel, Magayver chegou a entregar um volume ao então ministro da Justiça Osmar Serraglio (foto de abertura). O material continha as ações da organização criminosa usadas para controlar o mercado de fretes de veículos novos. Esse não foi o primeiro nem o último único ministro que recebeu o sindicalista que agora alega dificuldade de entender os fatos.
Essa foi, sem dúvida, uma conquista de Vittorio Medioli que, sob o comando do seu vice-presidente, Luiz Alberto de Castro Tito, nos idos de 2015, me ofereceu R$ 1,5 milhão, que seria entregue em uma mala (dinheiro sujo), para eu fazer o que Carvalho fez agora. Tito chegou a me apresentar como negociador um “homem de confiança do grupo”, chamado Frederick Wassef, conhecido nacionalmente anos depois. E embora Carvalho tenha afirmado no documento escrito possivelmente por algum assessor de Medioli, que tomou conhecimento do fato pelo empresário Sérgio Gabardo, asseguro: está tudo devidamente documentado e entregue às autoridades competentes, inclusive com ata notarial dos diálogos, depósitos em dinheiro feito em conta corrente, fotos de encontros em aeroportos e tudo o mais. Só por esse detalhe, dá para se afirmar que a Escritura Pública não passa de uma fraude, que ali adiante será desmascarada.
Carvalho passou a assumir definitivamente o discurso negacionista da associação criminosa que continua a controlar o setor de transporte de veículos novos e causar prejuízos de mais de R$ 2 bilhões por ano aos consumidores brasileiros. Tenta atribuir o comando editorial do site Livre Concorrência ao empresário gaúcho, num delírio desmensurado, uma vez que agora precisa seguir o caminho traçado pelo novo líder: Vittorio Medioli. O mesmo político e empresário que prestou depoimento fraudulento ao MPF de São Bernardo do Campo, ao mentir que o site era registrado no Peru e na Bolívia. Esse empresário que não se sabe ainda como conseguiu cooptar um dos mais ferrenhos denunciantes do cartel dos cegonheiros também chegou a afirmar inveridicamente que o site funcionava numa sala da empresa Transportes Gabardo. E foi mais longe em sua mentira: disse ao procurador que o jornalista Ivens Carús já havia sido condenado e estava pagando cestas básicas.
Já quanto ao apoio econômico ao trabalho desenvolvido pelo Livre Concorrência, é preciso deixar claro que há inúmeras pessoas e algumas empresas que auxiliam nos custos financeiros operacionais do site. Alguns entram, outros saem, como em qualquer veículo de comunicação social. Entre eles, já estiveram o Sintrave-GO, presidido por Carvalho, naturalmente quando lhe convinha (ou será que contribuía por ser portador de baixo nível de escolaridade?), a Sada, a Tegma e a Brazul.
Por fim, deixo registrado aqui: o site Livre Concorrência trabalha com números oficiais, divulgados pela Federação Nacional das Revendedoras de Veículos (Fenabrave) e aplica a equação montada pelo Ministério Público Federal na Ação Civil Pública que condenou a General Motors do Brasil, Luiz Moan, ANTV e Sinaceg, todos por formação de cartel, inclusive na segunda instância. Os números são incontestáveis. Livre Concorrência possui uma equipe de profissionais altamente qualificada e séria, comprometida com os interesses da sociedade e do jornalismo ético, divulgando fatos e opinando quando necessário, sem qualquer interferência de apoiadores. Possui o que mais incomoda as lideranças desse hediondo cartel: credibilidade, conquistada, principalmente pela qualidade do seu conteúdo editorial. Credibilidade que o senhor Carvalho perdeu recentemente.
E assim vamos continuar atuando, queiram os não os integrantes dessa associação criminosa que agora ganhou mais um defensor dos seus ideais: Afonso Rodrigues de Carvalho.
Ivens Carús – Editor
MEUS AMIGOS TRANSPORTADORES DE VEÍCULOS, QUE LEEM ESSE BRILHANTE PORTAL, MINHA INSATISFAÇÃO COM RELAÇÃO AOS DEPOIMENTOS DESSE AGORA MELIANTE, CONHECIDO COMO MAGAYVER, REALMENTE SE COOPTOU AO LÍDER DESSA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, O ITALIANO VITTÓRIO MEDIOLI, COISA LAMENTÁVEL, NÃO É MESMO?
O CIDADÃO SEMPRE ATACOU O CARTEL, ACUSANDO SE TRATAR DE UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, O QUE É DE FATO, E AGORA TENTA BURLAR A JURISPRUDÊNCIA, COM ESSES FALSOS ARGUMENTOS.
SERÁ QUE VALE A PENA SE ARRISCAR TANTO?
QUANTO AS DIVERSAS CARRETAS QUE OS CRIMINOSOS DO CARTEL INCENDIARAM, RECENTEMENTE. SERÁ QUE ELE SE ESQUECEU DISSO?
ME PERGUNTO, COMO SERÁ QUE ESTARIA O SR. SÉRGIO GABARDO, PROPRIETÁRIO DA TRANSPORTADORA GABARDO ESTARIA? FELIZ ACREDITO QUE NÃO. CERTAMENTE ESTÁ MAIS DECEPCIONADO QUE EU, POIS FORAM SEUS EQUIPAMENTOS QUEIMADOS E OS PREJUÍZOS NÃO FORAM POUCOS.
SERIA UMA TRAIÇÃO INCOMPARÁVEL E IMPERDOÁVEL. CONCORDAM COMIGO?
O QUE NÃO FAZ UM CIDADÃO SEM MORAL NESSE NOSSO PAÍS. DIZER QUE SERIA UM DESQUALIFICADO INTELECTUALMENTE FALANDO. A QUEM ELE ESTARIA TENTANDO ENGANAR?
O SITE DA LIVRE CONCORRÊNCIA É ADMINISTRADO POR UMA PESSOA DE ÍNDOLE INIGUALÁVEL.
USANDO A GÍRIA POPULAR, ESSE SR. MAGAYVER, “CUSPIU NO PRATO QUE COMEU”, AO TRAIR SEU PRINCIPAL ALIADO. NÃO O EDITOR CHEFE DESSE MAGNÍFICO PORTAL, MAS O SR. SÉRGIO GABARDO E TODA SUA EQUIPE, QUE SÓ FICO PENSANDO, COMO ESTARIAM NESSE MOMENTO, COM ESSA TRAIÇÃO!
A FORÇA DO DINHEIRO SUJO É TERRÍVEL, NÃO É MESMO?
VAMOS AGUARDAR AGORA OS DESFECHOS FINAIS DESSA HISTÓRIA.
PARECE IRÔNICO, MAS ELE SIMPLESMENTE AJUDOU EM MUITO, A JUSTIÇA, COM ESSE DEPOIMENTO FRAUDULENTO, POIS O CARTEL DESSA VEZ, NÃO TEM MAIS COMO SE DEFENDER. CONSEGUIRAM COOPTAR UM GRANDE “ADVERSÁRIO”. O FAMOSO “TIRO PELA CULATRA”, ACABOU DE SER DISPARADO.
“OBRIGADO MAGAYVER”, VC NOS AJUDOU EM MUITO, COM ESSA FARSA, POIS OS ANALISTAS JURÍDICOS JAMAIS CAIRÃO NESSE GOLPE. IRONIA PURA SIM, MAS É VERDADE.
AGORA FALTA POUCO PARA O CARTEL SER DEFINITIVAMENTE EXTINTO, ASSIM COMO O SINDICATO E DEMAIS ENTIDADES AO MESMO PERTENCENTE!
PRA FRENTE BRASIL!