
Quinze anos depois de o então vice-presidente da GM José Carlos Pinheiro Neto anunciar a contratação de 20 transportadoras desvinculadas do cartel dos cegonheiros, nada mudou na montadora norte-americana que se instalou no Brasil em 1925. Hoje a produção, a exemplo do que ocorria no início dos anos 2.000, é entregue a empresas e sindicatos que controlam mais de 96% do orçamento das montadoras destinado ao pagamento de fretes. À época, a declaração do executivo foi dada ao jornal Estado de São Paulo durante greve deflagrada pelo próprio cartel em agosto de 2004.
A organização criminosa que controla o segmento, segundo investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, insurgiu-se contra decisão da Justiça Federal que obrigou a GM a abrir o mercado de transporte de veículos novos para transportadoras independentes. Fora do cartel, o valor do frete é no mínimo 25% menor. Em 2004, esse locaute (greve de empresários) impediu o escoamento de 21 mil veículos até a rede de concessionárias da marca.
Nesse mesmo processo movido pelo Ministério Público Federal, a montadora acabou condenada por formação de cartel com outros três réus (ANTV, Sinaceg e Luiz Moan – então diretor para assuntos institucionais da própria GM). Em liminar, posteriormente integrada à sentença, a Justiça obrigou a GM a contratar empresas fora do esquema imposto por empresas e sindicatos que controlam o setor – leia-se Associação Nacional das Empresas Transportadoras de Veículos (ANTV) e Sindicato Nacional dos Cegonheiros (Sinaceg, ex-Sindicam).
Forçada a contratar transportadoras independentes, a GM publicou anúncios na imprensa gaúcha e paulista anunciando o processo de seleção de novos prestadores de serviços.

Dos requisitos destaca-se aquele (seta vermelha) que exigia “experiência no mercado de transporte de veículos novos em alto volume”. Ao final da concorrência, a fim de impedir a entrada de uma empresa gaúcha no bilionário mercado das cegonhas, a GM declarou vencedora uma transportados de Mogi das Cruzes (SP), a Júlio Simões Logística.
A operadora não tinha nenhuma experiência no setor e ainda se viu obrigada a alugar caminhões-cegonhas às pressas para atender a GM. O volume transportado pela JSL nunca chegou perto do total definidos pela Justiça: 10% da produção da planta da GM (Gravataí) e 1% da das outras fábricas instaladas no país. Sempre houve suspeita de descumprimento da liminar.
Posteriormente, o conflito entre cartel e o Sindicato dos Cegonheiros do Rio Grande do Sul (Sintravers) se dissipou. A entidade gaúcha que deu início ao processo que culminou na condenação de integrantes do cartel se aliou e se subjugou ao Sinaceg. O acordão pode ser confirmado em ata de reunião realizada em São Bernardo do Campo com dirigentes do Sintravers com representantes do Sinaceg e da Tegma.
No documento timbrado com o logo da Tegma pode-se constatar (setas vermelhas) que o Sintravers se “compromete a colaborar para que a ação judicial existente no Rio Grande do Sul tenha fins pacíficos e conciliador entre as duas partes Sintravers e Sinaceg”.

POIS É MEUS AMIGOS. FICA EVIDENTE QUE ESTAS MANOBRAS SÓ FORAM FORMALIZADAS PARA LUDIBRIAR A JURISPRUDÊNCIA; CONFORME MATÉRIA TÃO BEM EXPLICITADA, POR ESTE PORTAL!
TODOS OS ENVOLVIDOS NESTA REUNIÃO, SÃO CÚMPLICES E FORAM COOPTADOS PELO CARTEL, DESDE AQUELA ÉPOCA!
DE FATO, TODOS OS CARRETEIROS PRECISAM TRABALHAR, MAS AS DEMAIS TRANSPORTADORAS NÃO VINCULADAS A ESSE SISTEMA, TAMBÉM MERECERIAM TER SEUS ESPAÇOS PRESERVADOS, PARA OS DESEMPENHOS DE SUAS FUNÇÕES, EM TODO NOSSO PAÍS!
BASTA AGORA APURAR JURIDICAMENTE TODA MATÉRIA ORA TÃO BEM DESCRITA, POR ESTE MAGNÍFICO PORTAL, PARA QUE AS VERDADES DOS FATOS SEJAM JULGADAS E SENTENCIADAS, MAS QUE OS RÉUS SEJAM DEVIDAMENTE PUNIDOS. QUE NÃO FIQUE SÓ NO PAPEL…
CONTAMOS COM AS DEVIDAS AUTUAÇÕES FINAIS, SEMPRE EM PROL DO BEM ESTAR DE NOSSO BRASIL!
ABAIXO OS CORRUPTOS E CORRUPTORES!
APURE-SE!!!