
Apesar da queda das vendas, transportadoras que controlam o transporte de veículos novos no país seguem faturando alto e impondo perdas bilionárias à indústria automobilística por falta de concorrência no setor. O prejuízo, entretanto, é integralmente repassado aos consumidores.
Mesmo com a queda de 15,04% no comércio de automóveis novos no primeiro semestre de 2022 – acompanhada por um recuo de 16,89% no segmento de comerciais leves – o faturamento e o prejuízo causados pelo cartel dos cegonheiros seguem os patamares registrados em 2021, quando os emplacamentos de veículos zero-quilômetro registraram alta de 3% em relação ao ano anterior. Nos seis primeiros meses de 2022, as poucas transportadoras que controlam o bilionário mercado de frete de veículos novos embolsaram mais de R$ 4,3 bilhões das montadoras. Desse total, R$ 1,6 bilhão referem-se à cobrança de ágio decorrente da fixação artificial de preços, divisão do mercado e eliminação da concorrência.

As marcas Fiat, Jeep, General Motors, Volkswagen e Toyota, líderes de vendas no mercado interno, pagaram às transportadoras do cartel R$ 1,2 bilhão em ágio de até 40%, conforme conclusão da Polícia Federal, Cade e Gaeco, no âmbito da Operação Pacto. O prejuízo é integralmente repassado aos consumidores.
Em 2021, o cartel dos cegonheiros faturou mais de R$ 8,6 bilhões em frete de veículos zero-quilômetro. O ágio chegou a R$ 3,4 bilhões e atingiu 1.782.366 do total de 1.958.405 unidades vendidas no mercado interno.
Equação
Para estimar o prejuízo causado pelo cartel dos cegonheiros, o site Livre
Concorrência adota equação desenvolvida pelo Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul. A fórmula foi utilizada na Ação Civil Pública que condenou quatro réus por formação de cartel no setor de transporte de veículos novos. A sentença de 1ª instância da Justiça Federal do Rio Grande do Sul contra General Motors do Brasil, Sinaceg e ANTV, além de um ex-diretor da montadora norte-americana, foi confirmada por unanimidade por desembargadores da 4ª Turma do Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4). Embargos de declaração até hoje não foram julgados.
Nos autos, o MPF afirma que o custo do frete – embutido no valor final repassado aos consumidores – é equivalente a 4% do preço do veículo. A esse valor, conforme apuração do inquérito que culminou na deflagração da Operação Pacto, é acrescido 40% de ágio. Os dados usados na equação são extraídos de relatório da Fenabrave sobre emplacamentos. De janeiro a junho, 22 marcas líderes em vendas escoaram 846.681 veículos. Desse total, o cartel dos cegonheiros transportou 761.460 automóveis e comerciais leve. Para tanto cobrou das montadoras R$ 4,3 bilhões.
O site Livre Concorrência usa os valores da tabela Fipe para calcular o valor médio de cada modelo vendido. Esse dado é multiplicado pelo número de veículos emplacados, conforme marca, modelo e versões. Na ausência de um modelo específico, a reportagem do site usa a média de preço de todos os modelos para preencher brechas contidas no relatório da Fenabrave. Há casos em que volume de modelos de veículos vendidos não fecha com o total comercializado.
BOM DIA A TODOS OS SRS. E SRAS. QUE ACOMPANHAM ESSAS MATÉRIAS SEMPRE BRILHANTES, QUE RELATAM A PURA VERDADE DOS FATOS, RELATIVOS A ESSE CARTEL MALIGNO, QUE VEM CAUSANDO TAIS PREJUÍZOS AOS CONSUMIDORES FINAIS, QUANDO ADQUIREM SEUS VEÍCULOS NOVOS, ATRAVÉS DAS CONCESSIONÁRIAS DESSAS MONTADORAS, QUE SÃO CONIVENTES E SUBMISSAS À ESSA FACÇÃO!
SE JÁ FORAM CONDENADOS, HÁ TANTOS ANOS, MESMO POR TEREM SEMPRE ATUADO COM AÇÕES CRIMINOSAS CONTRA AS DEMAIS TRANSPORTADORAS DE VEÍCULOS, QUE SÃO E SEMPRE FORAM PROIBIDAS DE ATUAR NESSE VALIOSO MERCADO.
A ÚNICA DÚVIDA QUE PAIRA EM NOSSA SOCIEDADE, É O FATO DE QUE POR TANTOS ANOS, OS RESPECTIVOS ÓRGÃOS COMPETENTES DA NOSSA FEDERAÇÃO, AINDA PERMITEM QUE OS ALVARÁS DE FUNCIONAMENTO DAS TRANSPORTADORAS DESSE CARTEL, AINDA ESTEJAM LIBERADOS, PARA ASSIM, PERMANECEREM ATUANDO NESSE MERCADO! CRIMES COMO ESSES, DEVERIAM TER SIDO EXTINTOS HÁ MUITO TEMPO. CONCORDAM COMIGO?
ESSE PORTAL BRILHANTE, TAMBÉM FOI ATACADO POR MUITOS ANOS, PELO LÍDER DESSA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, QUE NEM PRECISAMOS MAIS CITAR SEU NOME (O ITALIANO).
ATÉ QUANDO OS CONSUMIDORES FINAIS FICARÃO SENDO LESADOS, NESSE NOSSO PAÍS?
CUMPRAM-SE AS LEIS CONSTITUCIONAIS, EM PROL DO NOSSO BRASIL,
IMEDIATAMENTE!
DOA A QUEM DOER!
ASSIM ESPERAMOS AO LONGO DE TANTOS ANOS!
SÓ NOS RESTA APLAUDIR AO MPF DO RS, POR ESSAS ANÁLISES CLARAS!