Inmetro iniciou nessa terça-feira um plano nacional para combater o consumo de produtos irregulares

Objetivo é proteger o consumidor e o comércio de concorrentes predadores que, muitas vezes, têm vantagens comerciais por causa das irregularidades que cometem.

De Brasília

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) iniciou nessa terça-feira (11) o Plano Nacional de Vigilância de Mercado, com ações de fiscalização simultâneas em todos os estados brasileiros, a fim de coibir a comercialização irregular de produtos no mercado formal. O plano terá duração de 13 semanas consecutivas, cerca de 90 dias, concentrando a operação, a cada semana, em um produto ou instrumento de medição diferente. Nessa primeira semana, o alvo serão balanças comerciais. Depois serão fiscalizados taxímetros, brinquedos, capacetes e sistemas de gás natural veicular (GNV), entre outros produtos.

O diretor substituto de Avaliação da Conformidade do Inmetro, Marcelo Monteiro, disse que, além de fiscalizar, o plano buscará orientar os lojistas, fabricantes, importadores e, até os consumidores, em relação aos perigos que existem no produto irregular, que não atende aos regulamentos. Ele ressaltou:

“No primeiro momento, a ideia é orientar os envolvidos. Essa operação tem caráter mais de orientação do que de punição.”

Os estabelecimentos em que forem encontradas irregularidades serão instruídos a corrigir os procedimentos. No caso de reincidência, estarão sujeitos às penalidades previstas em lei, incluindo multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, apreensão dos produtos, inutilização ou destruição, além de perda do registro no Inmetro.

Proteção
O diretor explicou que o objetivo maior é proteger o consumidor e o comércio de concorrentes predadores que, muitas vezes, têm vantagens comerciais, em função das irregularidades que cometem. O plano vai combater ainda a pirataria, ou falsificação grosseira de um produto qualquer, que pode até ser legalizado, mas que prejudica não só o consumidor, mas a empresa que fornece o produto originalmente.

Marcelo Monteiro completou que a operação nacional visa a fiscalizar, da mesma forma, produtos de baixa qualidade, vendidos em camelôs ou em lojas de R$ 1,99, que não têm um mínimo de qualidade aceitável e não oferecem segurança.

A operação contará com o apoio das superintendências do Inmetro no Rio Grande do Sul (Surrs) e em Goiás (Surgo), além dos 27 órgãos delegados nos estados, que são os institutos de Pesos e Medidas (Ipem).

O presidente do Inmetro, Márcio André Brito, ressaltou que a operação está alinhada à estratégia do governo federal de desenvolver a indústria nacional.

Consumidores que desconfiarem de irregularidades e empresas que se sentirem ameaçadas por concorrência desleal devem entrar em contato com a Ouvidoria do Inmetro, pelo telefone 0800 285 1818, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, ou pelo site www.gov.br/inmetro/ouvidoria. (Com informações da Agência Brasil.)

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.

ANTV BID da Volkswagen Cade Cartel dos cegonheiros Combate aos cartéis Fiat Ford Formação de cartel Gaeco GM Incêndios criminosos Jeep Justiça Federal Luiz Moan MPF Operação Pacto Polícia Federal Prejuízo causado pelo cartel Sada Sinaceg Sindicam Sintraveic-PE Sintravers STJ Tegma Tentativa de censura Transporte de veículos Transporte de veículos2 Transporte de veículos novos TRF-4 Vittorio Medioli Volkswagen