
Unidade já colaborou em várias operações, inclusive em uma que resultou na prisão de mais de 50 pessoas envolvidas com pedofilia.

De São Paulo
O Ministério Público do Estado de São Paulo inaugurou nessa segunda-feira (24) uma unidade especialmente voltada a enfrentar delitos digitais. Apesar de ter sido recém-apresentado à sociedade, o Laboratório de Investigações Tecnológicas do Cyber Gaeco já vinha colaborando com apurações coordenadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP. No ano passado, o trabalho do Cyber Gaeco, como ficou conhecido, resultou na prisão de mais de 50 pessoas envolvidas com pedofilia.
Na cerimônia de inauguração oficial, realizada na sede do MPSP, o promotor Richard Encinas, do Cyber Gaeco, adiantou que a unidade já apoia mais de 50 órgãos de execução do Ministério Público. Ele também ressaltou que a parceria com o setor privado é essencial para fazer frente aos crimes virtuais.
Ele enfatizou:
“Sem as empresas privadas, não existe investigação cibernética.”
Na ocasião, o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, afirmou que o Cyber Gaeco já tem prestado serviços inestimáveis. Segundo ele, a nova iniciativa indica que haverá uma evolução muito grande no combate aos crimes virtuais.
Na visão de Lisa Weedon, do Consulado-Geral do Reino Unido em São Paulo, o MPSP é um modelo nas ações de combate à pirataria on-line.