
O combate ao chamado mercado de criptoativos ganhou reforço com a participação de promotores cariocas que integram o Gaeco, após capacitação feita no Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América.

Do Rio de Janeiro
Promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, passaram por capacitações e agora integram o Grupo de Trabalho criado pelo Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos para discussão e aprimoramento de métodos de investigação criminal envolvendo criptoativos, com atuação na América Latina e Caribe. O grupo é composto por membros do Ministério Público, agentes policiais e integrantes de unidades de inteligência dos países envolvidos, incluindo representantes do Governo Americano.
Os agentes selecionados participaram de duas capacitações oferecidas pelo DOJ, ministradas por representantes da empresa Chainalysis, conhecida pela oferta de ferramentas e soluções utilizadas no rastreamento de criptoativos. A primeira capacitação ocorreu de forma remota, entre os dias 18 e 21 de julho, envolvendo o curso “Fundamentos Básicos das Criptomoedas”, e a segunda capacitação foi realizada entre 22 e 25 deste mês, presencialmente no Rio de Janeiro, contemplando o curso “Chainalysis Reactor Certification”.
Ao término de cada uma das etapas de aperfeiçoamento, os participantes foram submetidos aos respectivos exames de conhecimento, sendo pressuposto para integrar o Grupo de Trabalho criado pelo DOJ-EUA a aprovação nas duas provas realizadas, com no mínimo 75% de acerto em cada uma delas.
Entre os agentes convidados e certificados estão os promotores de Justiça Diogo Erthal Alves da Costa e Fabiano Gonçalves Cossermelli Oliveira, integrantes do Gaeco carioca. Eles passarão a integrar o grupo de trabalho para investigações em criptoativos na América Latina e Caribe, com atuação permanente e encontros periódicos visando discutir medidas e soluções que aprimorem a investigação de ilícitos criminais que envolvam o emprego de ativos virtuais.
Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MP/RJ