Fora do cartel, Hyundai e Caoa também são intimadas para dar esclarecimentos

A Hyundai do Brasil, que tem fábrica no município de Piracicaba (SP), e a Caoa/Hyundai, cuja unidade fabril está localizada no município de Anápolis (GO), também foram intimadas pelo Cade a prestar esclarecimentos. Os ofícios possuem os mesmos questionamentos feito às demais montadoras que se utilizam de empresas acusadas de formação de cartel no transporte de veículos novos.

Os documentos do órgão antitruste foram expedidos no mesmo dia, 27 de agosto, e as penalidades, em caso de descumprimento, obedecem critérios idênticos às demais intimações. As multas a serem aplicadas em casos de descumprimento variam entre R$ 5 mil e R$ 5 milhões. O prazo para resposta aos quesitos é de 10 dias corridos, a partir do recebimento da correspondência.

Consagrando o princípio da livre concorrência, a Hyundai de Piracicaba utiliza três transportadoras para o escoamento da produção: Transportes Gabardo, Tegma (ANTV) e Autoport (utiliza cegonheiros-empresários do Sinaceg, ex-Sindicam). A Gabardo é a única que não possui denúncia por participação em esquemas de formação de cartel. A Caoa/Hyundai de Anápolis utiliza a Transportes Gabardo para o escoamento total da produção. Essas montadoras de veículos são as únicas no país que não entregaram 100% do transporte para empresas acusadas de participação no chamado cartel dos cegonheiros.

 

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