
O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Justiça de Coronel Vivida, cumpriu 14 mandados de busca e apreensão em residências e sedes de empresas e de órgão públicos em municípios paranaenses. A operação apura prática de formação de cartel por proprietários de postos de combustível e fraude em licitação, além de crimes de corrupção e peculato envolvendo empresários e agentes públicos vinculados à prefeitura de Coronel Vivida.

Os mandados foram executados nas cidades de Pato Branco, Itapejara d’Oeste, Nova Esperança do Sudoeste. No município de Coronel Vivida, as busca e apreensões foram cumpridas na Prefeitura e no pátio de máquinas da administração municipal. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo Criminal de Coronel Vivida. A operação foi deflagrada em 10 de dezembro.
Formação de cartel e fraude em licitações
De acordo com a apuração conduzida pelo Gaeco, os donos de postos teriam ajustado em cartel os preços de gasolina e etanol que comercializavam. Além disso, teriam participado de esquema para fraudar licitação de combustíveis promovida pelo Município de Coronel Vivida. Após acordo interno, esses mesmos empresários teriam dividido os lotes da licitação entre si, em prejuízo dos cofres públicos.
A Promotoria de Coronel Vivida também investiga fraude em licitação e cessão indevida de máquinas públicas a duas empresas particulares para que executassem obras licitadas no nunicípio.