
Documento encaminhado à Justiça ainda aponta supostos envolvimentos com possíveis benefícios econômicos a integrantes da Ford do Brasil e do grupo Sada, investigados na Operação Ciconia. Há diálogos considerados suspeitos quanto à montadora Hyundai e à operadora de logística Glovis Brasil.

De São Paulo
(Atualizado às 08h03min)
O avanço da força tarefa – Polícia Federal, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – está abrindo a caixa preta do bilionário setor de transporte de veículos novos, o chamado cartel dos cegonheiros. A mais recente ação denominada Operação Ciconia alcançou novos contornos e mostra articulações anticoncorrenciais e mecanismos de pressão e ameaças que “emperram” o BID em andamento nas montadoras Peugeot-Citroen. Há supostos atos que chegam à Ford do Brasil, atualmente importadora e a montadora Hyundai e sua operadora de logística, a Glovis Brasil, segundo apontam as investigações. A interferência direta do Sindicato Nacional dos Cegonheiros (Sinaceg) na padronização dos valores de frete também foi flagrada pelos investigadores.
Nas representações encaminhadas à Justiça de São Bernardo do Campo (SP), a PF argumenta que as investigações indicam que “oficiosamente o cartel dos cegonheiros estaria em plena atuação da mesma forma descrita na introdução desta representação”. Policiais federais argumentam que informações obtidas junto a informantes ligados ao setor de transporte de veículos novos, “vão no sentido de que as montadoras realizam anualmente, ou ao menos frequentemente, BID´s para a contratação de transporte de kits de montagem, peças e outros serviços, mas não procedem da mesma forma em relação ao transporte de veículos novos, justamente em razão da atuação do cartel do cegonheiros, sendo, assim, raríssimos estes procedimentos”.
A Polícia Federal esclarece que informações revelaram que as montadoras Peugeot-Citroen, com sede em Resende (RJ), estariam atualmente realizando um BID (22 de fevereiro de 2022) para a contratação de transporte de veículos novos. Os informantes destacam acreditarem que “se as empresas ligadas ao cartel não fossem contratadas, utilizariam, com apoio dos sindicatos, de todos os artifícios escusos já conhecidos, como greve, bloqueios, danos e incêndios, na tentativa de manter sua hegemonia”.
A PF é enfática.
“Ocorre que, informação atualizada dá conta que, quer pela atuação do cartel, quer por outros motivos, o BID mencionado ainda não foi encerrado, mesmo estando em curso há bastante tempo.”
Diálogos interceptados pelos federais apontam a posição firme dos investigados visando à manutenção do mercado fechado.
Com relação à montadora Hyundai Brasil e a operadora de logística Glovis Brasil, policiais federais interceptaram diálogo, segundo a representação, entre executivos do grupo Sada. Os analistas argumentam que os diálogos se referem a uma pessoa chamada Fábio, que teria comparecido a reunião com a Hyundai e a Glovis, a qual “irá se encontrar com Edson (Pereira) posteriormente”. Dos diálogos, a polícia federal destacou os trechos abaixo:
“Nós operamos junto com a Tegma”
“Eles gostariam que nós garantíssemos 100% que não tivesse ruído seja via, sindicato, seja via a barulho com a própria Gabardo lá dentro.”
“Eu alinhei com o Edson, né de… de repente o Edson fazer esse meio de campo, né… com Tegma né” (Edson Luiz Pereira também alvo da operação).”
“Porque já é nosso, né… A gente não muda nada, botamos o pé lá dentro e aí sim, vamos começar a construir outro relacionamento,né.”
O mesmo interlocutor, ainda de acordo com a PF, faz tratativas com relação à Ford Company Brasil, referindo-se à influência para transferir as importações do porto de Vitória (ES) para o de Itajaí (SC). Para os federais, pode estar ocorrendo um suposto benefício provavelmente econômico entre as partes.
A reportagem tentou ouvir as montadoras Hyundai, Ford, e a operadora de logística Glovis, mas nenhuma delas quis se manifestar.
POIS É, NOBRES AMIGOS QUE SEMPRE ACOMPANHAM ESSAS BRILHANTES MATÉRIAS EDITADAS NESSE PORTAL LÍCITO. NÃO EXISTE A MENOR DÚVIDA QUE O CARTEL DOS CEGONHEIROS TEM FEITO DE TUDO PARA CONTINUAREM OPERANDO EM NOSSA NAÇÃO, E ASSIM DESTRUINDO TODOS OS TRANSPORTADORES DE VEÍCULOS QUE SE “ATREVEM” A ENTRAR NESSE MERCADO.
NA MINHA OPINIÃO, ESSA FACÇÃO CRIMINOSA, DENOMINADA COMO O “CARTEL DOS CEGONHEIROS”, COMO JÁ DISSE HÁ VÁRIOS ANOS, SÓ DEIXARIA DE EXISTIR NO BRASIL, SE TODOS OS “ALVARÁS DE FUNCIONAMENTO”, DESSAS TRANSPORTADORAS VINCULADAS AO SISTEMA CRIMINOSO FOSSEM CANCELADOS. SÓ ASSIM TODOS OS RÉUS DESSAS AÇÕES FICARIAM BLOQUEADOS A OPERAR E AINDA OBRIGADOS A PAGAREM POR SEUS DANOS A NOSSA NAÇÃO BRASILEIRA
DECRETEM O FIM DA LINHA PARA TODOS QUE APOIAM ESSE CARTEL E TAMBÉM PUNAM AS MONTADORAS, QUE APOIARAM POR MUITOS ANOS ESSA FACÇÃO CRIMINOSA, CAUSANDO PREJUÍZOS INACEITÁVEIS AOS CONSUMIDORES FINAIS QUANDO COMPRAM SEUS VEÍCULOS NOVOS PRODUZIDOS NAS MESMAS!
NADA MAIS A COMENTAR!
APENAS FICO SURPRESO AO SABER QUE NENHUMA INSTITUIÇÃO JORNALÍSTICA ATUANTE EM NOSSA NAÇÃO, SE PRONUNCIA À FAVOR DO BRASIL, CONTRA ESSES CRIMES HEDIONDOS! NÃO É MESMO?
O GRUPO SADA E AS DEMAIS TRANSPORTADORAS EXISTENTES NO SISTEMA, COM SEUS APOIADORES, DEVEM SER PUNIDOS IMEDIATAMENTE, TAMBÉM!