
“Levantei a bandeira da Bonança”, disse o presidente do Sintravers, Jefferson de Souza Casagrande, o Bolinha. A frase foi encaminhada por áudio ao portal Livre Concorrência. Depois de ter conseguido uma vaga na transportadora para o amigo e deputado federal Jones Martins, do PMDB, o líder sindical negou com veemência ser “subordinado ao Sindicam”. Mesmo tendo na entidade que preside mais de 3 mil associados oriundos do sindicato paulista. Em 2000, Bolinha denunciou a entidade de São Paulo por formação de cartel. Posteriormente, aliou-se ao denunciado. Ainda assim, afirma ser “independente” em termos de atuação.
Bolinha também encaminhou nota em nome do sindicato. Alegou estar “inconformado” com o vídeo veiculado pelo site Livre Concorrência para anunciar as matérias publicadas nesta quarta-feira. Ele considera que o material contém “inverdades”.
Acrescentou que em momento algum a entidade se envolveu com “barganhas”, vendas de postos (vagas) ou favorecimentos a terceiros. A defesa do carreteiro é o “único fim do sindicato”, citou.
“Caso alguma empresa solicite nomes para indicação, nós o faremos com grande prazer e sempre em benefício do cegonheiro.”
Jefferson Casagrande, presidente do Sintravers
O presidente considera a circulação de anúncio de venda de vagas por R$ 250 mil uma simples suposição sem fundamento. “A entidade enxerga com bons olhos a entrada de novas empresas no transporte de veículos”.
Bolinha afirmou que gostou “da proposta da Bonança”, acrescentando que a empresa não tem a menor chance de transportar para a General Motors de Gravataí porque “todos estão contentes com a Júlio Simões”.