
Nos últimos anos, mais de 30 caminhões-cegonha foram incendiados criminosamente. As ações executadas por grupos integrantes da organização criminosa (segundo relatório da Polícia Federal) que controla o setor até hoje contra transportadores que ousam conquistar novos contratos atingem também o patrimônio.
A impunidade é o maior incentivo. Em 2011, de uma só vez, bandidos atearam fogo em nove caminhões da empresa Transilva, que tem sede no Espírito Santo. Ninguém foi responsabilizado.
O auge dos atentados violentos ocorreu em 2010. O apelo por maior segurança foi feito pelo Sindicato dos Cegonheiros de Goiás (Sintrave-GO). A entidade levou caminhões-cegonha, inclusive incendiados, para a Esplanada dos Ministério em Brasília.
Bombas em escritório de montadora
Os ataques nunca pararam. Vez por outra recrudescem, como em 2016, quando transportadora capixaba foi contratada pela Kia Motors para realizar as operações de logística e transporte. Os criminosos também lançaram bombas no escritório central da Kia Motors, em Itu (SP).