Sem Parar entra com representação no Cade contra ConectCar e Itaú

É a segunda vez que a líder no mercado de tags de pedágio recorre ao Cade. Empresa se queixa da ação de grandes bancos que estariam praticando subsídios cruzados, venda casada e infração da Lei Geral de Proteção de Dados.

De Brasília

Líder em tags de pedágio no país, a Sem Parar entrou com uma representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a concorrente ConectCar e o banco Itaú, que é dono da tag de pedágio em sociedade com a Porto Seguro. Na representação protocolada em fevereiro, informa o jornal O Globo, a empresa precursora do sistema no país reclama de subsídios cruzados, venda casada e infração da LGPD.

A Sem Parar criou o negócio de tags de pedágio ha duas décadas. Chegou a controlar 90% desse mercado. Nos últimos anos, os bancos passaram a incluir a tag de pedágio no rol de serviços para ativar ou fidelizar clientes. Além de Veloe e ConectCar, que pertencem aos grandes bancos, a Greenpass também oferece o serviço no modelo de white label para diversos clientes como C6 Bank, Banco Inter e Sicredi.

Os mesmos argumentos apresentados no início do ano ao Cade foram usados em outra representação, em 2020, contra a Veloe, tag controlada pelos bancos Bradesco e Banco do Brasil. Até o momento a representação não passou da fase de inquérito -que precede a instauração de um processo administrativo.

Procurada pelo jornal O Globo, a Sem Parar afirmou que “os processos seguem em análise pelo órgão competente e a empresa continua à disposição para esclarecimentos”.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Um comentário sobre "Sem Parar entra com representação no Cade contra ConectCar e Itaú"

  1. LUIZ CARLOS BEZERRA disse:

    POIS É, NOBRES AMIGOS.
    ESSAS EMPRESAS QUE CUIDAM DESSES PEDÁGIOS, DEVERIAM ATUAR SOMENTE PARA PROTEGER O POVO QUE TRANSITA NESSAS ESTRADAS, E DESSA FORMA, PRESTAREM SERVIÇOS AO BRASIL, POIS ESTRADAS PEDAGIADAS, DEVERIAM SER OBRIGAÇÃO DOS GOVERNOS ESTADUAIS E FEDERAL.
    NUNCA PARA ENRIQUECEREM DE FORMA CRIMINOSA, NÃO É MESMO?

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